É interessante verificar como este léxico de guerra amarrou nas cabecinhas desta gente. Até agora, só as verdadeiras grandes potências militares se permitiam falar assim. Habituamo-nos a ouvir os vários presidentes dos EUA, os presidentes da Rússia e da China a falar em inferno, morto ou vivo, em arrasar, e outras virtudes lexicais similares.
Mas agora é o próprio Mark Rutte, secretário-geral da NATO, no seguimento da linha orientadora da UE (por onde andas, António Costa!...), em que a alemã Ursula Gertrud von der Leyen é uma digna representante, a abordar a coisa nos seguintes modos: "A nossa reação será devastadora", recebendo o aplauso imediato de Donald Tusk, primeiro-ministro da democratíssima Polónia.
A reação devastadora enfatizada por Rutte será para com a Federação Russa, numa guerra, aparentemente, já declarada.
Afinal, não vamos todos adquirir um kit de sobrevivência não sei para quantos dias, segundo a comissária-mor da UE?
Alguém poderia explicar a esta gente que ainda não existe kit de sobrevivência para uma guerra devastadora.
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