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O não é não do PSD-CHEGA

Ainda não é uma coligação, mas, pelo que se vê, anda lá muito perto. A aproximação ideológica deste PSD com o Chega torna-se, aos poucos, uma evidência: ora são os paquistaneses encostados à parede no Martim Moniz, ora é o anúncio da deportação de dezoito mil imigrantes e, agora, as alterações à lei da greve porque, para Montenegro, "também há o direito a trabalhar (...) a circular (...) de termos tranquilidade na nossa vida" e a ele cabe-lhe, qual Cavaco Silva nos seus melhores dias, salvaguardar o "interesse geral". Tem toda a razão, Luís Montenegro, pois é precisamente para alcançar esses direitos a razão de ser desta (e de outras) greve. Rui Rio perdeu, estranhamente, as últimas eleições legislativas, porque não soube demarcar-se do Chega; Montenegro, aparentemente, está a aproximar-se, na esperança estratégica de roubar uns votinhos ao partido de André Ventura. Não creio que seja esse o caminho. Alguns políticos, de tão obcecados pelas habilidades, ...

A comemoração dos 50 anos do PSD

 Montenegro conseguiu juntar Cavaco, Passos Coelho, Rio, Marques Mendes no jantar de aniversário comemorativo dos 50 anos  do partido. A respeito deste evento, gostei do comentário de Paulo Raimundo, quando afirmou que a ementa cheira à troika. Acrescentaria que a sobremesa tem umas pinceladas do Chega. E o chef, aqui, é Passos Coelho.

PPD-PSD: veja as diferenças

  Falta, porventura, uma outra fotografia, necessariamente mais atual. Qual dos "PSD's" (o PPD parece que já caiu na sigla do partido) tem mais a ver com os valores de abril?

O 25 de abril do Governo e do Chega

  A decisão do governo em adiar (adiar para quando?!...) as comemorações do 25 de abril por causa da morte do papa é, simplesmente, incompreensível. O governo revela, com esta posição, que não tem grande apreço pela data. Pela reação partidária que já foi anunciada, estou propenso a crer que o único partido a aplaudir o executivo será o Chega. O novo PSD, iniciado com Passos Coelho, parece que veio para ficar. A questão que se deve colocar é a seguinte: em quem votam os herdeiros (alguns, é certo, pois o PSD nunca foi, verdadeiramente, um partido de abril) do PSD fundacional?

PSD

O PSD, com estes inócuos estados de alma, assegura a normalidade de uma anormalidade. Assim, para este PSD, é perfeitamente legítimo, do ponto de vista da ética republicana, que um primeiro-ministro passe uma empresa criada por si, com um conhecimento e uma amplitude de ação muito precisas ligados ambos ao próprio, para o respetivo cônjuge, com o qual se encontra casado em comunhão de bens adquirido. Não é este tipo de chico-espertismo, este tipo de habilidades, que a República necessita. O PSD, ao ficar em silêncio, compromete, seriamente, o seu legado social democrata.

A lata do PSD

É preciso ter (muita) lata por parte do PSD. Quem foi o responsável pelas eventuais eleições antecipadas? Só uma pessoa: Luís Montenegro, o primeiro-ministro. O que se está a passar, neste momento, é um atestado de menoridade aos eleitores, atestado esse passado pelo PSD. Em campanha eleitoral o que interessa são os "sound bites". E estes estão aí, em toda a força.