Nestas duas guerras proclamadas, há uma que não é, verdadeiramente, umas guerra. Na verdade, o que se passa com a aposta da administração republicana dos EUA em revolucionar o comércio internacional através da radical alteração das regulações tarifárias não se compara ao que se passa na Ucrânia. De qualquer modo, existe uma relação confrontacional entre diversas partes, entre as quais a União Europeia. Ora, é precisava neste ponto que podemos classificar a hipocrisia dos mandantes da União Europeia. No conflito bélico, onde morrem diariamente pessoas, optam pela aposta nas continuação da guerra; no conflito comercial com os EUA, a aposta é direcionada para a diplomacia.
A luta do PSD e CDS para deixar de fora o PPM permanecendo, no entanto, com a sigla AD foi chumbada pelo Tribunal Constitucional. Se quiserem continuar coligados, estes dois partidos terão de alterar a sigla, pois o PPM faz parte dela. O mais curioso, a meu ver, diz respeito ao CDS, o qual, com sabemos, está representado no parlamento não por mérito próprio, mas por estar coligado com o PSD. O CDS, com a sua enorme força política, não quer a companhia de pequenos partidos na coligação. Um dia, o PSD acorda e verifica que o CDS afinal, só lhe traz problemas, convidando, quem sabe, a Iniciativa Liberal para ocupar o lugar deixado vago pelo CDS-PP. E será nesse dia que o partido fundado por Freitas do Amaral se tornará próximo do PPM, quanto mais não seja pela inexistência representativa. Talvez os Nunos Melos que por lá pululam se lembrem então que não basta andarem encostados para existir.
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