O ranking anual das escolas portuguesas, que pretende aferir qual ou quais são os melhores estabelecimentos de ensino em Portugal é uma informação mais voyeurista do que pretensiosamente científica. Todos sabemos que as escolas têm idiossincrasias próprias, as quais refletem, maioritariamente, a comunidade social em que estão inseridas.
As escolas são mais do que preparação para exames. A escola é um edifício não só físico (são importantes as boas condições do espaço escolar), mas também comporta valências várias: sociais, económicas, culturais, psicológicas, laborais, lúdicas, éticas...
Os agrupamentos de ensino ou as escolas não agrupadas não devem, portanto, ser tratadas como se estivéssemos a analisar uma fábrica de montagem de aspiradores, por exemplo. Neste sentido, as posições dos diretores das escolas não pode ser, na generalidade, dúbia: por um lado, apontam justamente as incoerências do estudo; por outro, vangloriam-se se a sua escola ficou bem colocada no ranking.
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