Podia-se considerar que Jair Bolsonaro está a provar do veneno que semeou aquando do seu consulado como Presidente do Brasil, particularmente em relação a Lula da Silva; podíamos até, à luz dessa evidência, deleitamo-nos com a "suprema humilhação", segundo as suas próprias palavras, que está a passar, com a obrigação, decretada pelo Supremo Tribunal Federal, de ter de usar uma tornozeleira eletrónica para, assim, eliminar riscos de fuga. Todos estes estados de alma são humanos e, por isso, compreensíveis. No entanto, se optássemos por esse caminho, escolheríamos, precisamente, o percurso pensado e sonhado e concretizado do ex-presidente e, aparentemente, amigo de Donald Trump. Seria, portanto, recomendado que Lula da Silva se afastasse, objetivamente, do processo judicial em curso. Seria bom, principalmente, para a democracia brasileira.
Não é o único, mas um dos mais recentes comentadores militares a abordar as guerras, de seu nome Jorge Saramago (mais um Major-General), não foge a uma narrativa que, após três anos e meio do início da guerra Ucrânia-Rússia , já não fica nada bem a militares continuarem a defender. O major general Saramago entrou na vida do comentariado na expetativa, a tatear, provavelmente, uma posição vantajosa, que não causasse muitos atritos. Mas depressa tomou posição: o homem é mais um que debita barbaridades: a Rússia avança muito pouco, a Rússia tem um nível de mortos elevado, a Rússia é o diabo... Estou em crer que seria altura de uma maior razoabilidade destas pessoas, principalmente aqueles que ostentam qualificativos militares.
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