O PSD, com estes inócuos estados de alma, assegura a normalidade de uma anormalidade. Assim, para este PSD, é perfeitamente legítimo, do ponto de vista da ética republicana, que um primeiro-ministro passe uma empresa criada por si, com um conhecimento e uma amplitude de ação muito precisas ligados ambos ao próprio, para o respetivo cônjuge, com o qual se encontra casado em comunhão de bens adquirido.
Não é este tipo de chico-espertismo, este tipo de habilidades, que a República necessita. O PSD, ao ficar em silêncio, compromete, seriamente, o seu legado social democrata.
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