As guerras entre a Ucrânia e a Rússia e entre Israel e... (de difícil definição) continuam numa espécie de velocidade de cruzeiro. As tentativas de paz morrem praticamente à nascença porque os argumentos apresentados são simplistas e similares. De um lado: defende-se que tudo começou com a invasão da Rússia à Ucrânia; do outro, a defesa é semelhante: tudo começou com o ataque terrorista do Hamas ao colonato israelita na faixa de Gaza.
No meio deste argumentário temos a União Europeia: apoia a continuação da guerra com a Rússia e, silenciosa e subliminarmente, parece apoiar o genocídio que Israel está a levar a cabo na Palestina. A premissa é, assim, a mesma - a origem das guerras: 22 de fevereiro de 2022 e 7 de outubro de 2023 embora, como todos sabem, esta premissa está, tanto de um lado como do outro, erradamente balizada no tempo. Existe, todavia, uma diferença na postura da UE, a qual diz respeito ao armamento enviado para a Ucrânia e a ausência de envio para Israel. No entanto, este desalinhamento no envio de armas não se afigura um grande problema, visto que há quem o faça bem melhor do que ela.
Afinal, há coerência nas hostes europeias.
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