A guerra entre a Rússia e a Ucrânia é seguida, nas nossas televisões, com curiosidade mórbida. Aplaudem-se os ataques ucranianos, elaborando-se, de imediato, teses mirabolantes sobre a capacidade tecnológica e militar da Ucrânia. Nunca, quase nunca se reflete na resposta da Rússia a esses ataques. E ela vem, inevitavelmente, pausadamente, destrutivamente. Volta-se, depois, ao mesmo: a Rússia não quer a paz, Trump perde a paciência, Friedrich Merz, Macron e Starmer, com o apêndice Zelensky, reúnem-se, de novo. E, de novo, se ergue a voz da Europa, a voz da razão, da paz, da hipocrisia.