A besta é o carro no qual o presidente dos E. U. A. costuma deslocar-se. Aquando do funeral da rainha de Inglaterra, os ingleses queriam juntar todos os líderes presentes num autocarro, em cortejo. A resposta da equipa responsável pela segurança do presidente americano foi deliciosa: o presidente dos "United States" não anda de autocarro. É verdade: anda no "Air Force One" ou na "Besta". Trump deu boleia a Putin na sua viatura, para desagrado do "ocidente alargado" (ainda não sei o que isso significa). Pode ser que me engane, mas ainda vamos ver, não tardará muito, Zelensky ao lado de Trump na "Besta" ou, quem sabe, no próprio "Air Force One". E assim a guerra resolver-se-á e Trump será o próximo prémio Nobel da Paz. Intatilidades à parte (não: infantilidades presentes), o nosso mundo está mesmo assim.
A luta do PSD e CDS para deixar de fora o PPM permanecendo, no entanto, com a sigla AD foi chumbada pelo Tribunal Constitucional. Se quiserem continuar coligados, estes dois partidos terão de alterar a sigla, pois o PPM faz parte dela. O mais curioso, a meu ver, diz respeito ao CDS, o qual, com sabemos, está representado no parlamento não por mérito próprio, mas por estar coligado com o PSD. O CDS, com a sua enorme força política, não quer a companhia de pequenos partidos na coligação. Um dia, o PSD acorda e verifica que o CDS afinal, só lhe traz problemas, convidando, quem sabe, a Iniciativa Liberal para ocupar o lugar deixado vago pelo CDS-PP. E será nesse dia que o partido fundado por Freitas do Amaral se tornará próximo do PPM, quanto mais não seja pela inexistência representativa. Talvez os Nunos Melos que por lá pululam se lembrem então que não basta andarem encostados para existir.

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