Vale a pena olhar para a coreografia das cimeiras europeias sobre a ajuda à Ucrânia, "as long as it takes". Ora vemos os sorrisos bem-dispostos de todos, sem exceção (riem-se de quê?!...), ora as palmadinhas nas costas do anfitrião, que varia entre Macron e Starmer, sendo o primeiro mais explosivo, ora o aperto de mão à Marcelo por parte de António Costa (chama-se a isto aprendizagem por observação e imitação), ora Montenegro a tentar ser como os outros (e consegue, sem grandes dificuldades), ora todos a sentirem-se na obrigação de acarinhar Zelensky ("as long as it takes").
É, assim, neste teatro dos sonhos, que vivemos. Qualquer dia ainda veremos os EUA e a Rússia aliarem-se para combater a terrível e auspiciosa Europa.
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