Temos de nos decidir: o que é que nós, afinal, queremos: democracia ou autocratismo ou até mesmo ditadura? É que ao optarmos pelo regime democrático estamos, felizmente, sujeitos, a estas "instabilidades'. Coloco instabilidade entre aspas porque não se trata, efetivamente, de instabilidade, mas antes do normal funcionamento do regime democrático.
Na verdade, é com estas coisas que nós, eleitores, amadurecemos, ao filtrar o voto de forma mais consistente. O exemplo mais paradigmático diz respeito à maioria absoluta que os eleitores deram a António Costa, quando o próprio não se encontrava com fôlego, como se viu, para essa empreitada, criando um governo demasiado fraco. Do outro lado tinham Rui Rio. Não teria sido melhor opção? Claro que tinha. Mas em democracia são os eleitores que mandam. O que estes precisam é de possuírem mais literacia política.
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