A aposta da Europa na defesa tem um pressuposto económico evidente. Aprendemos com a Rússia os caminhos para erigir uma economia baseada essencialmente na indústria de armamento. Neste sentido, o apogeu crítico direcionado para o país de Putin estava imbuído, afinal, num manto diáfano de hipocrisia. A Finlândia pode servir de exemplo, ao ratificar a sua saída do Tratado de Otawa para comprar minas pessoais, as quais poderão servir, naturalmente (convém ter sempre o diabo russo à mão), para combater o imperialismo russo (a famosa cassete comunista revisitada pelos seus detratores).
James Carville, conselheiro económico de Bill Clinton, estava cheio de razão quando defendeu que, afinal, "it's the economy, stupid".
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