Talvez fosse boa altura o Presidente da República sair do seu estado de entretenimento crónico e agisse mais ou menos como agiu aquando da sua declaração a respeito da antiga ministra da administração interna do governo Costa, que originou a sua demissão.
Quando elegemos um presidente da República fazemo-lo porque pensamos que é alguém (o último recurso) capaz de ser uma garantia do próprio regime democrático.
Pois bem, o que se tem vindo a passar com a atuação da Procuradoria-Geral da República, com o seu padrão de atuação bem definido, mereceria uma atitude digna de um verdadeiro chefe de estado.
A política não se pode imiscuir na justiça, mas esta também não se pode imiscuir na política. E, entre estas duas dicotomias, é preferível, em último recurso, a política imiscuir-se na justiça.
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