Quem iniciou esta praga de atribuir uma classificação aos políticos foi o comentador enquanto comentador Marcelo Rebelo de Sousa. Na altura, tinha uma certa piada vermos os líderes partidários passarem à tangente pelo crivo do senhor professor.
Acontece que nem todos são marcelos, tanto na cientificidade pedagógica, como no patamar entretenimento.
Ontem vi o debate entre o Ventura e o Rui Tavares. Dos dois, quem passou a mensagem com mais objetividade, tanto do ponto de vista doutrinário, como - sobretudo - do ponto de vista comunicacional foi, sem dúvida, André Ventura. Pois bem, aquelas senhoras da CNN Portugal lá foram ao baú das suas convicções pessoais e desancaram no líder do Chega.
Todas, menos uma: a Maria Castello Branco lá conseguiu explicar às colegas que o que está aqui em causa não é a opinião das próprias, mas antes as variáveis comunicacionais e discursivas num debate televisivo.
O jornalista que conduziu o debate foi mais outro desastre. Mais uma vez, o que importa é mostrarem-se anti-Ventura.
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