Um dos (grandes, enormes) motivos porque uma guerra é terrível tem a ver com as chamadas baixas colaterais. Para além disso, há também as baixas militares, as quais, são, na sua maioria, seres humanos jovens e a destruição que provoca (cidades inteirais arrasadas, por exemplo). Daí que a guerra obedeça a regras deontológicas que podem resultar em crimes de guerra.
Desde cedo que esta narrativa foi criada em redor da Federação Russa e de Putin. Estou em crer que não têm existido razões válidas para esta acusação.
Mais uma vez, com o ataque de ontem à cidade de Sumy, a Federação Russa foi acusada de insistir em ataques contra alvos civis, o que configura, como sabemos, crimes de guerra.
Mas a reação mais extraordinária a este ataque russo, que provocou 32 mortos, veio dos EUA, designadamente do seu enviado para a Ucrânia, Keith Kellogg. Diz ele o seguinte, sem pestanejar: o ataque é "inaceitável" e "ultrapassa os limites da decência".
Decididamente, os palestinos são de outro planeta para muitos de nós, ocidentais.
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