Uma das conquistas do SNS - talvez a mais relevante - diz respeito à verdadeira revolução dos números relacionados com a mortalidade infantil. Na verdade, comparar esses índices de mortalidade do tempo da ditadura com o tempo democrático, designadamente no que diz respeito a uma aposta planeada e concretizada dos cuidados materno-infantil (acompanhamento de grávidas, cuidados pediátricos, etc.) é comparar dos países completamente distintos. Fomos, no campo da mortalidade infantil, um exemplo para o mundo.
Segundo os últimos dados, andamos, paulatina e desgraçadamente, a cair nessa mesma tabela, a qual constitui um dos mais factuais índices de desenvolvimento dos países. Há explicação? Claro que há. E até é muito fácil percebê-la. Continuaremos este caminho descendente? Parece que sim, pois não se vislumbra qualquer política favorável nesta matéria.
Inexplicavelmente, conseguimos tratar muito mal os velhos e os bebés (as grávidas).
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