A candidata do PSD à Câmara Municipal da Amadora, de seu nome Suzana Garcia, uma voz popular em programas criminais da manhã, salientou que vai erradicar o bairro da Cova da Moura, se for eleita, pois já está a trabalhar com o Ministério das Infraestruturas "há uns três meses". Fiquei naturalmente perplexo pela proatividade da candidata. não sabe se será eleita, mas já tem trabalho feito como presidente da Câmara, radicalmente "pro bono". Tentei identificar o ministro das Infraestruturas e, de imediato, apareceu-me, alterável, o Castro Caldas. Mas não: o ministro das Infraestruturas e Habitação é o Miguel Pinto Luz. Errei, mas foi por pouco, muito pouco.
No decurso do após a Segunda Guerra Mundial, o papel da Europa no mundo, enquanto bloco em construção, sempre foi pautado pela aposta no diálogo e na diplomacia. A União Europeia é, neste pressuposto, o exemplo acabado dessa aposta: um espaço de diálogo entre as nações, uma espécie de nações unidas europeia, alargando o seu campo de ação para a união e o desenvolvimento económicos. A mensagem belicista estava, geralmente, a cargo de outros, bem mais capazes neste campo. Este panorama foi possível durar porque existiam pessoas com verdadeiras competências de liderança política, onde o primado estava sempre na dignidade do ser humano, em que a guerra, enquanto aposta na resolução de conflitos, só seria equacionada quando se esgotassem, radicalmente, todas as hipóteses diplomáticas. Não é isso que acontece nos nossos dias. De repente, acordamos e vemos a Europa e a União Europeia a cortarem os canais diplomáticos com a Rússia, país com o qual teremos de estar sempre ligados, po...
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