Percebe-se facilmente, ao seguir a 86.ª Volta a Portugal em bicicleta, por que razão é uma corrida cotada numa 3.ª ou 4.ª categoria a nível internacional. Bastaria, para isso, olharmos para a forma displicente como a organização estrutura a segurança da prova: carros estacionados de qualquer maneira, pinos das estradas que não são retirados, ruas das localidades sem qualquer proteção para os ciclistas, "bandas sonoras" retiradas parcialmente, abuso dos paralelepípedos, etc.
Do mesmo modo, não se vislumbra, por parte da já estafada organização da prova, capacidade para grandes alterações relativamente aos não menos estafados troços de estrada. O país real tem troços de estrada verdadeiramente impressionantes que poderiam substituir alguns percursos já demasiado previsíveis.
Os agradecimentos ao Joaquim Gomes, responsável máximo pela Volta a Portugal nos últimos extensivos anos, são devidos. A partir daí, deve-se proceder a uma renovação e esta só passa pela substituição desta equipa organizativa.
Comentários
Enviar um comentário