Enganei-me a respeito deste senhor que encima o post. Talvez porque não simpatize muito com qualificativos prospetivos. Francisco Rodrigues dos Santos foi líder do CDS numa altura difícil da vida do partido. Talvez por essa razão, foi apresentado pela comunicação social como um jovem que vinha com uma espécie de título de brilhantismo apresentado por uma publicação estrangeira de referência. O futuro da direita portuguesa e, quem sabe, europeia passaria, assim, por Francisco Rodrigues dos Santos. Acontece que as vicissitudes da política são mandantes e o Chicão não conseguiu catapultar o partido para o lugar que desejava, ajudando, de certo modo, a escavar a insignificância do partido. O lugar que o CDS ocupa hoje em Portugal é ridícula e os seus lideres conseguem mesmo suplantar a desgraça.
O Chicão estudou; o Chicão amadureceu; o Chicão assumiu-se. É, hoje, uma das vozes mais lúcidas da análise política televisiva e não só. Não sei se ele concordará, mas o seu espaço político não tem nada a ver com o "seu" CDS-PP, nem mesmo com o PPD-PSD. É um jovem (promissor) de uma direita que na linha do que representava a direita democrata cristã que ajudou a criar uma Europa solidária que não tinha qualquer problema em olhar para a social democracia como um verdadeiro "compagnon de route" na construção de um espaço de solidariedade baseado na justiça social. Podemos vê-lo, no seu melhor, aqui.
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