É bom - deve até ser balsâmico - armarmo-nos, de vez em quando, em ricos, principalmente quando podemos fazê-lo com o dinheiro dos outros. É o caso do nosso primeiro-ministro que garantiu um apoio constante (!) à Ucrânia, mesmo na reconstrução.
Eu gostava que o primeiro-ministro do meu país fosse assim tão acutilante nas garantias que dá os portugueses. Gostava, por exemplo, que prometesse melhores salários, menos urgências encerradas, melhores condições de vida, em suma. Mas tudo bem. Nós, portugueses de gema (e de bem, como diz o afamado Ventura) contentamo-nos com muito pouco. É a sorte dos Montenegros que nos governam.
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