O que leva as televisões a enveredarem por um comentário político "ad nauseaum", a respeito da guerra na Ucrânia? O que oferecem estas pessoas que diariamente povoam os ecrãs televisivos? Entre a tentativa de mostrar originalidade e erudição, existe um ponto de confluência que é o ridículo.
O hipercomentarismo tornou-se banal com o futebol. Este alargou-se desassombrosamente ao comentário político. Alguns comentadores entram numa pretensão ilusória de que do outro lado os ouvem atentamente e que são "fazedores de opinião". Não podiam estar mais errados: as pessoas que os veem procuram mais ou menos o mesmo que os telespectadores que visionam os inflamados debates futebolísticos.
Há, nesta onda (moda) televisiva um não sei quê de alguma patologia.
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