Os elogios "post mortem" a Francisco Pinto Balsemão foram, indubitavelmente, justos e, aparentemente, sinceros. Houve, todavia, um elogio que, estou em crer, Pinto Balsemão não gostaria que fosse tão insistentemente elaborado, que é o de que ele nunca se interpunha no trabalho do jornalista. Ora, a questão deve colocar-se: por que razão deveria o "patrão" imiscuir-se, com olhos de censor, no trabalho do jornalista?. Será que o "novo normal" em que vivemos já ultrapassou (espezinhou) esta linha vermelha?
Nota: a imagem reproduzida é da autoria do pintor e escultor Botelho (fonte: Wikipédia).

Comentários
Enviar um comentário