Primeiro foi Cotrim de Figueiredo que, surpreendentemente, se demitiu de presidente da Iniciativa Liberal; agora é Rui Rocha que, supreendentemente, se demite de presidente da Iniciativa Liberal, ao fim de dois anos e meio de liderança. Os argumentos são os mesmos e são fracos: novo ciclo político, novos desafios, nova liderança, desprendimento. Ser liberal é isso?
A luta do PSD e CDS para deixar de fora o PPM permanecendo, no entanto, com a sigla AD foi chumbada pelo Tribunal Constitucional. Se quiserem continuar coligados, estes dois partidos terão de alterar a sigla, pois o PPM faz parte dela. O mais curioso, a meu ver, diz respeito ao CDS, o qual, com sabemos, está representado no parlamento não por mérito próprio, mas por estar coligado com o PSD. O CDS, com a sua enorme força política, não quer a companhia de pequenos partidos na coligação. Um dia, o PSD acorda e verifica que o CDS afinal, só lhe traz problemas, convidando, quem sabe, a Iniciativa Liberal para ocupar o lugar deixado vago pelo CDS-PP. E será nesse dia que o partido fundado por Freitas do Amaral se tornará próximo do PPM, quanto mais não seja pela inexistência representativa. Talvez os Nunos Melos que por lá pululam se lembrem então que não basta andarem encostados para existir.

Demitia-se e deixava-se de "merdas", com estas desculpazitas.
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